quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A ESCOLHA DO ROTEIRO

Bom, a nossa viagem começou bem antes do embarque. Em abril, eu e Rogério já estavamos com muita vontade de viajar. Comecei então a pesquisar preços e tentar descobrir uma forma diferente de viajar pela Europa. Já havia algum tempo que eu me interessava por fazer uma viagem de Motor Home(uma carro todo equipado como se fosse uma casa). Esse tipo de viagem é muito comum na Europa, e existe uma quantidade enrme de campings espalhados por todos os países, que facilitam a vida de quem quer se aventurar. Fiz inúmeras rotas, pesquisei campings, preços, diárias etc. Enfim, desistimos por um úncio motivo: o inverno. Não sabíamos exatamente como seria o inverno na Europa, e se houvesse neve teríamos graves problemas de deslocamento, além de Rogério e eu não termos experiência em dirigir na neve. Encaramos bem neblina, serração, chuva chuva de granizo, até porque moramos durante vários anos em Santa Catarina, e o clima é parecido. Mas NEVE, não dava para encarar.
Bom, então outra possibilidade era fazer a Europa de trem. Show! Primeiro passo: definir o roteiro.
A primeira definição é que duas cidades seriam obrigatórias: Londres e Roma. E o restante? Vamos decidindo... Temos muito tempo. Isso foi no mês de junho.
Comecei a pesquisar preços de passagem para a Europa: ganhou a Ibéria. Roteiro: Recife-Londres- Roma-Recife. Rogério decidiu que também queria ir a Irlanda do Norte, conhecer a maior loja de bicicletas do mundo. Doagh era a terceira cidade escolhida, e para chegar até lá tinhamos que ir para Belfast. Por fim, entendemos que ir a Europa e não visitar Paris era um grande desperdício, apesar de eu não ter tido uma boa impressão da cidade no ano anterior. Estava então decido o roteiro e comprada a primeira rota.
Quanto a outras personagens da viagem, no próximo post, você vai saber como elas entraram nessa aventura.

Aventuras Urbanas

Gostaria de poder escrever mais, porém as vezes falta tempo e outras vezes faltam assuntos interessantes. Por enquanto, acho que tenho os dois, e por isso decidi postar. Em princípio, o assunto pode até parecer já absolutamente explorado, uma viagem a Europa, mas como a gente aprende na Publicidade: criar é recriar... Portanto, acho que tenho muitas coisas interessantes para contar e que podem até fazê-los rir.
Essa não foi a primeira vez que viajei ao Velho Continente. Da primeira vez fui com 6 amigos maravilhosos, mas eu estava em um momento difícil da minha vida, e não consegui apreciar as delícias e até as intempéries de uma viagem que havia sido o meu sonho durante anos.
Dessa vez eu estava completa, com vontade de me aventurar,rever algumas coisas que já tinha visto, e também de ver coisas novas.
Viajamos em quatro pessoas, distintas em suas profissões, anseios e perspectivas de viagem. Inclusive, umas delas não nos conhecia, a mim e ao meu companheiro. Acho que a graça e o charme da viagem consistiu justamente nessas diferenças. Portanto, os quatro personagens dessa viagem pela Inglaterra, Irlanda, França e Itália, e suas aventuras urbanas, serão o assunto das minhas próximas postagens. Espero que gostem e se divirtam. Se não acontecer nem uma coisa e nem outra, que pelo menos sirva de experiência para repetirem os acertos e não cometerem os mesmos erros.
Até breve!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Por onde anda a tal da educação?

Pois é, parodoxal! Principalmente se tratando de uma pergunta como esta feita por uma professora.
Esta pergunta tem me incomodado, todos os dias, a todos os momentos. Basta eu cruzar a porta do meu apartamento. Não pensem que me acho a única pessoa educada do mundo, não mesmo! Mas creio que muitas outras pessoas como eu devem se fazer essa pergunta também, todos os dias, quando cruzam as portas das suas casas. Imagina dar bom dia a um vizinho, que divide o condomínio com você, e faz questão de fingir que não vê os outros vizinhos para não cumprimentá-los. Enfim, não se pode escolher os vizinhos, não é mesmo?
Mas entao a sua jornada continua. Você pega o seu carro, sai, enfrenta inúmeras filas pra cruzar uma rua à outra, uma avenida à outra, e assim como você, dezenas de carros estão a espera, enquanto dezenas de motoristas cruzam na sua frente, furam as filas, lhe fecham etc. E pasmem: normalmente são aqueles carrões lindos, luxuosos, que chamam a atenção, e não dá nem para passar despercebido! Então você vai estacionar, e aqueles mesmos carrões lindos, e grandes, estacionam de qualquer maneira, ocupando duas vagas. Mas ora, fazer o que, e a comodidade dos seus donos? Ah! mas esse não estacionou na vaga de idosos ou deficientes. Também, quanta intolerância, não é mesmo? Será que a coletividade não entende que também existe deficiencia de educação?
Pois é! Chegamos ao trabalho. No berço da educação formal, pasmem: também nos desencontramos com a falta dela. Enfim, por favor, me digam onde procurar, pra dividir, pra divulgar.
Agora, falando sério, porque em pleno século XXI ainda carecemos de algo tão básico! Como queremos falar de ética, cidadania, crescimento, cultura, educação formal, se não conseguimos garantir nem o básico: educação doméstica. Aquela em que pedimos "com licença" para interromper alguém; que pedimos obrigada quando alguém faz algo para nós; aquela que nos faz respeitar as filas nos bancos, nas instituiçoes, no cinema, no mercado, no trânsito. Aquela educação que nos leva a ceder lugar, espontâneamente, aos mais velhos. Aquela educação que nos faz respeitar os pais, professores, anciãos.
Enfim, como tudo nesse país tem que ter lei, será que vamos precisar de uma para garantir também a educação básica do nosso povo?

sábado, 18 de dezembro de 2010

Dá pra procurar a tal da felicidade?

Nessa minha da fase da vida, tenho escutado muita gente me aconselhando, dando força, mas a expressao mais comum que tenho escutado é: você precisa procurar a sua felicidade. E, fico meio confusa: ora será que eu não era feliz? Será que a felicidade tem que ser procurada? Mas como achá~la?
Bom, como estou meio confusa sobre o que é felicidade, sobre como e onde procurar, fui perguntar pro Aurélio. Felicidade é ventura, contentamento, bem estar e boa sorte. Nossa, será que dá pra sair procurando isso por aí? Sei não! Pensando bem, onde será que está a bem aventurança? Na quantidade de dinheiro pra gastar? Na paixão desenfreada? No sexo constante, gostoso,bem feito ou animal? Na quantidade de mulheres ou homens que nos desejam e nos querem? No trabalho bem sucedido? Na tranquilidade de ter de tudo um pouco? No equilíbrio de construir uma vida pacata, ou atribulada?
Sei não! Me parece ainda muito confuso. Vou de novo consultar de novo o sabidão do Aurélio pra saber o que é ventura. Fortuna boa ou má, sorte, destino. E será que dá pra procurar sorte? Como procurar o meu destino sabendo exatamente se ele vai me deixar feliz ou não? Fortuna boa(porque má ninguém vai procurar mesmo), quem sabe jogando na loteria. Pois é, não me parece muito seguro que vai dar certo.
Talvez agora eu tenha mais sorte. Pergunto agora, Aurélio, o que é contentamento? (pode ser que meu conceito esteja errado, não é?). Satisfação, alegria. Confesso que estou cada vez mais me emaranhando em uma teia de definições que não me levam a lugar nenhum. Dá pra sair procurando satisfação e alegria por aí? Creio que não!
Sentimentos (redundantemente falando) são intrísecos, não dá pra sair procurando. Bom, pra não ter que cansar nem o Aurélio, nem a vocês, e nem a mim, parece mesmo que felicidade é algo que não dá pra procurar, ela está dentro de você.
Pensar no que me faz feliz(depois ainda dizem que propaganda não educa): um sorriso, um abraço, saber que as dificuldades vãos ser superadas, saber que tem alguém que gosta de você, ou inúmeras pessoas que te amam, de todas as maneiras possíveis. Ou, quem sabe, sentir que você é feliz porque está vivo, pode respirar, sorrir, olhar, ouvir e simplesmente viver.
Me parece que ser feliz é algo que não dá pra procurar fora, mas dentro da gente.

Portanto, obrigada à todos, acabo de encontrar a felicidade.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A ESTREITA AMIZADE ENTRE LULA E MAHAMOUD AHMADINEJAD

Já havia algum tempo não postava no Blog. Estresse, compromissos que se acumulam...
Mas hoje, diante da cena presenciada em um telejornal brasileiro, realmente não pude me conter, e nem esperar para amanhã ou depois.
PRIMEIRO ATO: diante da ameaça iraniana de enforcamento de uma mulher acusada de cúmplice do assassinato do marido(inocentada pela própria corte iraniana em outra ocasião), e que, diga-se de passagem, foi salva do apedrejamento(pelo crime de adultério) por pressão internacional, o nosso presidente questionado pela imprensa sobre como se posicionava a respeito do caso, respondeu que não de envolveria em questões internas de nenhum pais, porque poderia virar uma “avacalhação”.
SEGUNDO ATO: Logo depois, provavelmente advertido por alguém(talvez mais sensato), ele( o presidente, com sua Marisa Letícia – sempre ao fundo – com seu sorriso botoxiano) declarou a imprensa que pela amizade e CARINHO que sentia pelo presidente do Irã, pedia que fosse revista a questão do caso da mulher, e que se ela estivesse CAUSANDO PROBLEMAS E CONFLITOS, que o Brasil oferecia asilo político à ela.
Céus, o nosso presidente ou perdeu a noção do papel de um “Chefe de Estado”, ou infelizmente, realmente, nunca o teve.
Espanta-me que Lula não perceba que é o representante de uma NAÇÃO. E, isto envolve defender os valores morais, éticos e democráticos do povo que representa: nós.
Até se pode compreender, e é completamente justificável, que o Brasil mantenha sua tradição de não se envolver em assuntos internos de outros países, mas quando se trata de atrocidades, desrespeito aos direitos humanos, torturas, mortes de inocentes, aí realmente é muita avacalhação. Já não basta, que tenhamos que conviver com o fato do nosso país ter vivido mais de duas décadas sob um regime ditatorial, em que nossos militares torturam, mataram etc, e depois de tudo isso, nosso executivo e legislativo não tomou nenhuma atitude, sequer, para que houvesse qualquer tipo de punição. E, me admira ainda mais, um presidente que sempre defendeu a bandeira da democracia, dos diretos trabalhistas, dos direitos humanos etc, etc, etc, se declarar carinhosamente amigo de um torturador com quem esteve apenas duas ou três vezes... Alias, amizade com torturadores e ditadores, ultimamente, é o que não falta na lista de amizades do Brasil e do Presidente Lula.
Bom, ensinar ao presidente após oito anos de mandato qual deveria ser a postura de um Chefe de Estado, tratando de problemas internacionais, acho que é meio tarde, mas pelo menos vale a pena alertar: cuidado Presidente, é bom lembrar das sábias palavras de nossas mães e de nossos mestres “Me diz com quem tu andas, que eu te direi quem tu és”.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

BIG BROTHER 10 - UM NOVO ESPETÁCULO DO HORROR!

Assim como Arlindo Machado, declaro em público que gosto de televisão. Todos precisamos, nem que seja um pouquinho, sonhar! Sonhar que um superherói vai nos guardar da maldade; que superpoliciais honestos e comprometidos vão nos livrar dos malfeitores; que mulheres como nós tem a coragem de falar e procurar sexo e diversão sem medo e vergonha; que um médico seja tão humano e louco como todos nós; que personagens amem incondicionalmente assim como gostaríamos de amar e ser amados. A fantasia, como afirmam vários estudiosos da psicologia, nos ajudam a enfrentar melhor a nossa realidade.
Bom, mas parece que a TV Brasileira, principalmente, a "Vênus Platinada", resolveu transformar diversão, fantasia e sonho em espetáculo de horror! Esta é exatamente a sensação que tenho quando ouço falar em Big Brother! Um amontoado de pessoas, confinadas em uma casa, sem nenhum contato com o mundo exterior, se "degladiando" para aparecer e ganhar algum dinheiro!
Me lembro(vagamente) de uma experiência comentada por um professor, ainda na época do ensino fundamental, realizada com ratos. Um cientista colocou alguns ratos com comida suficiente dentro de um ambiente confinado e eles viveram pacificamente enquanto havia comida para a população. Porém, quando a população aumentou e a comida ficou escassa, os ratos começaram a brigar e a matar uns aos outros. ALGUMA SEMELHANÇA COM O BIG BROTHER?
Pois é, enquanto discutimos sobre direitos humanos, ética, miséria, dignidade humana, etc, é possível ligar a televisão e assistir da poltrona seres humanos sendo humilhados com "provas" que os fazem passar horas em pé, ou amontoados em espaços minúsculos, pichar rostos alheios, participar de festas regadas a bebidas alcóolicas, e claro, perder a compostura diante de milhões de espectadores. Além, claro, das fofocas, intrigas, "puxadas de tapete", enfim... Fantasia ou realidade? Colocar seres humanos, de personalidades e culturas tão distintas, disputando o tempo todo, realmente não pode produzir um espetáculo agradével. Tudo bem que todo mundo ali assinou um contrato, mas e a responsabilidade dos veículos de comunicação, em não provocar situações de degradação e de falta de dignidade humna? Será que vale tudo pela audiência? Será que não dá pra fazer a mesma coisa sem expor o povo brasileiro as "loucuras" e aos "desvarios" que são cometidos a cada nova edição, com o intuito de mudar pra manter a audiência ligada nas possíveis surpresas? O mundo já nos apresenta horror demais, sem precisar pré-produção!
Enfim, será o armagedon?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O QUE ESTÁ FALTANDO PRA SER FELIZ? APRENDA COM LARISSA!

Estava agora lendo o blog de Larissa, uma menina corajosa, que tem nos dado uma grande lição de vida. Vinte e dois anos de muita sensibilidade e sabedoria, é possível isso com tão pouca idade? Podem acreditar.
E porque resolvi escrever sobre Larrissa? Justamente porque ela nos ensina que temos a obrigação de ser feliz.
Essa menina, linda e jovem, descobriu há dois anos atrás que tinha um linfoma(cancêr muito agressivo), e lutou, junto com sua mãe(uma guerreira mais valente que a Mulher Maravilha e Tempestade juntas)para vencer este grande obstáculo que ameaçava a vida da filha. Em nenhum momento Larissa, ou sua mãe desacreditaram ou blasfemaram. Ela ficou curada! E, até então, nos ensinou o valor da fé, da paciência, da determinação e da alegria de viver. Mas, este ano, Larissa foi surpreendida, novamente, com o retorno da doença. Ufa! Quis demaiar quando a mãe dela me contou. Parecia inacreditável pra mim. Imagina para elas! E agora, pensei? Como será que vai ser? Mas, novamente, Larissa está nos dando mais uma lição: a da perseverança, e a da fé incondicional em Deus, e de como ser feliz cada dia de uma vez. Ela não espera que Deus faça nada além daquilo que seja a vontade dele.
E o que a história de Larissa tem haver com a obrigação de sermos felizes? Estou chegando lá.
Enquanto a mãe dela falava comigo ao telefone e me deixava totalmente consternada e emocionada, meu filho de vinte e dois anos, forte, saudável, surfista, reclamava insistentemente, muito chateado mesmo, que a pracha nova dele foi feita com 6 polegadas e não com 5/11 como ele queria! Idiota, como toda mãe, perguntei qual era o problema? E, ele me respondeu que não tinha muita diferença não, mas que não tinham feito como ele queria.
Ora, ora. Me irritei! Se não vai fazer diferença, porque reclamar dessa porcaria!
Tá vendo, dois belos exemplos: alguém que consegue ser feliz com pequenas coisas, apesar de todas as adversidades, e alguém que não tem adversidades e fica teimando em não ser feliz!
E você, o que tem feito pra deixar a sua vida mais feliz? Reclamado? Acordado mal humorado? Brigado com seus pares? Brigado no trânsito, no trabalho...
Me diz, sinceramente, o que tá faltando pra você ser feliz?
A gente acha que a felicidade está sempre nas grandes coisa nas grandes realizações, no sucesso, na fama, no dinheiro, mas nada disso tem o poder de fazer você feliz, só você mesmo. Felicidade é um estado de espírito. É interior!
Portanto, aprenda com Larissa, porque não é todo dia que nasce gente disposta a nos ensinar qual é esse segredo. Acesse o blog "espremendoolimao.blogspot.com", e aproveite e colabore.